domingo, 22 de agosto de 2010

Já chorei por você...

Já chorei por você...
Já chorei de saudade e de vontade
Vontade de você e de ver você.
Já chorei por você...
Já chorei por não ver você
E por não poder ter você.
Enfim, por você já chorei por ter e não ter...
Por ter vontade de ter você
E por não ter chance de ver você.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Fora de área

Uma estrada à frente e você no pensamento...
Uma árvore se vestia de longo e saltos altos,
O pássaro fazia acrobacias como a escrever o seu nome no ar,
As placas sinalizavam que você estava por perto, muito perto,
E eu corria, corria e não conseguia chegar....
De repente o outro carro cruza por mim, nele parecia estar você,
Mas ele passou tão apressado que não me permitiu ver seus lábios me dizendo oi!
As sombras me acenavam, a água das poças parecia retratá-la,
a minha viagem continuava e o meu destino não chegava.
E quando finalmente chegou, eu estava ansioso para falar com você, mas do outro lado da linha eu não ouvi a sua voz, e sim a telefonista que insistia:
“O telefone chamado encontra-se desligado ou fora da área de serviço”.

Troca de papéis

Pensei que eu viveria naquele sonho
e que a realidade houvesse fugido de mim.
Eu não sabia que ao dobrar a próxima esquina
eu me deparasse com ela.
Quantos nomes você tem? Pode me chamar de Adeus
Ou se preferir simplesmente Fim.
Protestei. Ei, você não pode me acordar assim,
me arrancar do meu sonho que se fez real.
Calma, cai na real me respondeu a realidade.
Respirei profundamente, ergui a cabeça,
Olhei para os lados e o mundo seguia seu rumo.
Percebi que só eu estivera fora dele, ninguém mais.
Tratei de me recompor, atei novamente a gravata
E me fiz amigo do meu próprio sonho.
Um sonho que se fez mulher...
E deixou de ser a mulher dos meus sonhos.

sábado, 26 de junho de 2010

Rainha

Eu pensei que não passava de um sonho

estar com você numa noite, numa cama,

nos meus braços, trocando olhares, abraços tímidos

e beijos acanhados.

E quando você se fez realidade, de carne e osso,

naquela noite, trazendo seus lábios semi-abertos,

sem alegorias das cores encarnadas dos batons e

cheirando você mesma, sem qualquer essência artificial,

que não fosse exalada da pureza da sua própria pele

desnuda e tingida pelos raios do sol.

Ah! Aí sim, senti que eu sonhava um sonho dentro de outro sonho.

O meu sonho era você...como eu nunca tinha visto ou sonhado:

REAL...REALMENTE RAINHA!