Abro a janela do mundo no meio da tarde
e espio lá fora a vida que voa rasante sobre a morte adormecida,
após o último repasto.
Sinto frio e arrepio, fecho a janela e vivo enquanto posso.
Sou infeliz de vida amarga, em busca não da felicidade.
Esta é escassa no mercado.
Mas a paz é possível e hei de encontra-la, mesmo que seja no último instante da vida.
Esta é o que me resta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário