sexta-feira, 21 de outubro de 2011

JANELA

Abro a janela do mundo no meio da tarde

e espio lá fora a vida que voa rasante sobre a morte adormecida,

após o último repasto.

Sinto frio e arrepio, fecho a janela e vivo enquanto posso.

Sou infeliz de vida amarga, em busca não da felicidade.

Esta é escassa no mercado.

Mas a paz é possível e hei de encontra-la, mesmo que seja no último instante da vida.

Esta é o que me resta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário